<p>"As figuras mais not?rias do Jap?o da Era Meiji: o primeiro-ministro Taro Katsura, o ministro das Rela??es Estrangeiras Jutaro Komura e o empres?rio Eiichi Shibusawa, este ?ltimo tamb?m conhecido como o ""pai do capitalismo japon?s"", fixaram os olhos cheios de esperan?a no lado oposto do globo terrestre, em uma ?rea que ocupava pouco mais que a ponta de um alfinete, a Col?nia de Iguape. Os japoneses da Era Meiji lutavam desesperadamente para erguerem o pa?s e se igualarem ?s pot?ncias mundiais. Como deveriam enfrentar os desafios e consolidar a posi??o dentro do mundo? Estes esfor?os acompanhados por grandes d?vidas e incertezas ficaram nitidamente gravados nas terras da regi?o de Registro, no Brasil. A cidade de Registro se localiza a 185 quil?metros da capital paulista, seguindo pela rodovia BR-116 em dire??o sudoeste. ? a cidade que fica mais a jusante do rio Ribeira que tem extens?o total de 470 quil?metros. A chamada ""Col?nia de Iguape"" era composta por tr?s n?cleos de assentamento chamados Katsura, Registro (1914) e Sete Barras (1920). Em mar?o de 1912, quatro anos depois da chegada do navio de imigrantes Kasato-maru, o fundador da col?nia, Ikutaro Aoyagi fechou um contrato com o Governo Paulista na qual recebia 50 mil hectares de terra de gra?a com a condi??o de instalar um n?cleo colonial. Na ?poca, o Jap?o passava por uma grave crise de escassez de alimentos a ponto de ocorrerem diversas revoltas populares desencadeadas pela alta do pre?o do arroz. Os homens proeminentes da Era Meiji vislumbraram criar uma col?nia com o objetivo de ""enviar japoneses emigrantes, plantar arroz e fornecer a produ??o ao Jap?o"". Nas eras Meiji e Taisho (1868-1926), o Jap?o tentou criar conex?es com o mundo por meio da emigra??o, que ? um mecanismo de coopera??o internacional, mas, em 1934, o Brasil promulgou a lei que restringia a imigra??o a uma cota de 2% do total de ingressantes no pa?s nos ?ltimos 50 anos, o que na pr?tica, fechava as portas de entrada da Am?rica do Sul aos japoneses. A press?o emigrat?ria japonesa da ?poca era como uma panela de press?o a alta temperatura com a v?lvula girando e cuspindo vapor sem parar. Toda essa energia foi se voltando para a Manch?ria e o Governo Japon?s promoveu a emigra??o para as regi?es da Manch?ria e Mong?lia organizando Grupos de Imigrantes Armados capitaneados pelo Ex?rcito de Guangdong. Essa foi uma grande encruzilhada da hist?ria. Como se a chama tivesse se apagado, o interesse pela emigra??o ao Brasil foi se reduzindo at? o ponto em que no p?s-guerra, a empreitada foi praticamente esquecida dentro da hist?ria contempor?nea japonesa. A deflagra??o do conflito do Pac?fico fez os japoneses do Brasil serem perseguidos como cidad?os inimigos do Eixo, principalmente nas regi?es litor?neas como Santos e Registro. Apesar das tentativas, o plantio do arroz n?o era bem sucedido e os colonos passaram por s?rias dificuldades. Em 1943, Torazo Okamoto pegou escondido sementes de ch? preto da f?brica da Lipton no antigo Ceil?o, Sri Lanka, e as trouxe at? Registro, fazendo com que a regi?o renascesse como a Capital Brasileira do Ch?. Os japoneses criaram a ""Capital do Ch?"" dentro do ""Reino do Caf?"". Em seu auge, sete empresas competiam entre si para produzir 12 a 13 mil toneladas de ch?, o que representava 85% de toda a produ??o nacional. O pa?s, no entanto, perdeu competitividade internacional devido ? varia??o do c?mbio."</p>画面が切り替わりますので、しばらくお待ち下さい。
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